Sinopse do livro A filha de minha mulher, de Maria Montillarez: Filho de portugueses, Noel César,
que tem o relacionamento rompido com os pais por querer viver definitivamente
no Brasil, tem baixa resistência à mudanças. Porém, ao casar-se com Marisa,
diretora da sucursal de uma multinacional de
cosméticos, a Gourmetic do Brasil, se vê compelido a mudar-se de Brasília para
São Paulo e recomeçar, por amor a sua esposa.
Marisa
tem uma filha do primeiro casamento, este rompido sob o pretexto de traição. A
filha de Marisa, Rafaela, então com dez anos, perde o pai para o câncer, mas a
mãe, esta, Rafaela nunca tivera de fato, porque a vaidade e a futilidade eram
mais importantes para Marisa do que a maternidade. Um acidente aéreo tornou a
ausência da mãe definitiva.
A
morte de Marisa que fez de Rafaela órfã, agora de ambos os pais, deu a Noel
César direito tutelar. Dignamente, mas enlutado, ele cumpria seu papel.
O
papel de pai pode ser ilimitado. O de tutor fica a critério judicial. Mas para
Noel César, o amor à Marisa era quem balisava o processo dessa tutela. Todo o
resto não passava de mera formalidade.
Atendendo
um desejo que Marisa tinha, Rafaela foi estudar na Irlanda, onde viveu até os
21 anos de idade, sempre sob tutela e largos cuidados de Noel César. Mas essa
tutela e cuidados não poderiam ser nomeados de presença física. Foram seis
longos anos de saudades e de muito amor recônditos para ela. A volta para o
Brasil aconteceu sob muitas expectativas.
No
aeroporto de São Paulo não encontrou Noel César. Apenas sua família de parte da
falecida mãe, sempre presentes em sua vida. Contudo, não eram Noel. Ele cuidara
dela, de tudo para ela, da quilha, mas, não estava ali.
Assim
transcorreu mais um ano, e Noel César apenas dera por encerrado seu papel de
tutor, deixando claro que agora ambos deveriam seguir suas vidas. Uki, a
empregada que estava com ela desde sua infância, mencionara que Noel César
agora tinha uma companheira, Tatiana. Rafaela se sentiu intimidada, além da já
tão ruim e truncada comunicação que vinha existindo entre ela e Noel César,
desde Dublin. E para não viver só, ela se envolvera com Marcus, um machão
quatrocentista de São Paulo. A esperança dela de reencontrar Noel César era no aniversário
dela de 22 anos. Noel César jamais deixara de se manifestar em seus
aniversários. Será que ele finalmente apareceria e poriam diálogos emocionais
em dia? Ela sentia que seu coração não sobreviveria além daquele aniversário
sem conversar com ele, seu norte. Tinham em comum sua mãe morta, sua sobrevida,
seu ar... Seu tio Eduardo lhe dissera: Você
é o reflexo de Marisa. Se parece demais com ela, e é a Marisa intocável em você
que Noel evita. Não é a Rafaela. Entendeu? Você se parece mais com ela, a cada
dia. Por isso, todos nós entendemos e admiramos o que Noel sente e como
procede, respeitosamente, em relação a você.
Noel
César está diante de um dilema moral. Rafaela é como se fosse sua filha. Mas
não é. De todo modo, em seu denso caráter ilibado jamais olharia para A filha de sua mulher com olhos de
cobiça olhos. Porém, ela está apaixonada. Ele sente. Não sabe. A família dela
sabe. Marisa sabia. Está dado o nó.
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